Calcular o custo de um sistema de alarme de incêndio para empresas vai muito além de pesquisar preços de equipamentos. O valor final envolve projeto técnico, instalação, documentação legal, manutenção e até custos indiretos como paradas de operação. Entender cada fator que compõe esse investimento é essencial para evitar retrabalho, acelerar aprovações no Corpo de Bombeiros e garantir a segurança de pessoas e patrimônios.
O que influencia no custo real
Custo de um sistema de alarme de incêndio depende de risco, ocupação e objetivos. Entender os fatores evita gastos desnecessários e acelera aprovações.
Um projeto adequado considera detecção, acionamento, aviso e integração com outros sistemas de proteção.
As normas NBR 17240 e IT 19 definem critérios técnicos obrigatórios. Ignorar esses pontos gera retrabalho, multas e até reprovação do AVCB.
Principais itens do orçamento
Ao calcular o custo, você deve incluir todas as etapas, da concepção à manutenção. Veja os elementos essenciais:
- Projeto e ART/RRT: memorial descritivo e plantas aprovadas.
- Central de alarme: convencional, endereçável ou sem fio.
- Detectores e acionadores: fotoelétricos, térmicos, multicritério e botoeiras.
- Avisadores: sirenes, sinalizadores visuais e integração com apps.
- Rede de comunicação: cabeamento estruturado ou sistema sem fio.
- Integrações: sprinklers, bomba de incêndio e automação predial.
- Instalação e testes: comissionamento ponto a ponto.
- Documentação: relatórios, ART e checklist para aprovação no Corpo de Bombeiros.
- Manutenção preventiva: inspeções, limpezas e substituição de baterias.
Exemplo prático de cálculo
Uma empresa de 1.200 m², dois pavimentos e ocupação mista precisa instalar 48 detectores, 10 acionadores, 8 sirenes e 1 central.
- Com fio: exige quebra de forros, dutos e recomposição. Prazo de instalação de até 10 dias.
- Sem fio: instalação rápida, em média 4 dias, com repetidores para cobertura total. Não há necessidade de obras pesadas.
O CAPEX costuma ser próximo, mas o sem fio corta custos de obra e reduz o tempo de parada.
Custos que variam conforme o ambiente
Alguns fatores aumentam ou reduzem o orçamento final:
- Ambientes críticos: cozinhas, salas elétricas e áreas empoeiradas exigem sensores térmicos.
- Galpões altos: feixes lineares cobrem grandes áreas com menos dispositivos.
- Integração avançada: sprinklers, bombas e automação elevam investimento inicial.
- Retrofit: sistemas sem fio evitam recomposição de acabamentos.
- Garagens de condomínios: recarga de veículos elétricos exige detectores de temperatura e sistemas extras de segurança.
Como evitar custos dobrados
- Solicite um projeto executivo completo para não gastar com mudanças.
- Padronize fabricantes e modelos para simplificar manutenção.
- Prefira sem fio em retrofit para reduzir obras e tempo de instalação.
- Faça testes de comissionamento em todos os pontos.
- Contrate manutenção preventiva com calendário fixo.
- Treine brigada e portaria para respostas rápidas.
Checklist antes de aprovar o orçamento
- Projeto conforme NBR 17240 e instruções técnicas do estado.
- ART/RRT registrada.
- Memorial descritivo atualizado.
- Relatórios de ensaio e documentação “as built”.
- Plano de manutenção definido e responsável designado.
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