Como Escolher o Alarme de Incêndio Ideal para seu Condomínio

Ao escolher uma moradia, um dos principais atrativos para os moradores é a segurança. Por esse motivo, as administradoras estão investindo cada vez mais neste âmbito. Um desses investimentos são os sistemas de alarme de incêndio. Eles ocupam um papel fundamental na prevenção de tragédias. 

Contudo, um passo muito importante desse investimento é a escolha do alarme de incêndio ideal para o condomínio. Esse processo exige cuidado e atenção em fatores como regulamentação, tipos de equipamento, tamanho do local, dentre outros. A seguir veremos como fazer a melhor escolha para seu condomínio.

Legislação vigente

Mesmo que muitas pessoas ainda não tenham o conhecimento, a lei brasileira já estipula regras para a prevenção de incêndio em condomínios. Atualmente, a legislação em vigor no Brasil é  ABNT NBR 17240. Ela é responsável por estabelecer os critérios do projeto, instalação, manutenção e operação dos sistemas. 

Outro ponto importante é destacar que cada município pode estabelecer outras leis além da nacional. Em alguns casos, há regulamentos específicos para cada tipo de edificação. Neste ramo, o Corpo de Bombeiros é responsável por desempenhar um papel crucial na vistoria e aprovação dos sistemas de incêndio. 

Seguir as normas de segurança é um passo essencial tanto para salvar vidas em casos de incêndio como também para estar dentro da legalidade e evitar multas. Um condomínio que não está de acordo com as leis pode sofrer com interdição e ações judiciais. 

Tipos de sistemas de alarme de incêndio

Aqueles que pensam que os alarmes de incêndio são todos iguais estão errados. Existem três principais categorias para diferenciá-los. Entenda a seguir quais são elas:

  • Sistemas convencionais - São ideais para edifícios menores. Possuem detectores divididos em zonas. Nos casos de incêndio, o alarme identifica em qual área ocorre o problema. Contudo, tem como desvantagem não ter localização do local exato do fogo, o que poderá dificultar a identificação da tragédia.
  • Sistemas endereçáveis - São ideais para edifícios de médio e grande porte. Cada parte do dispositivo se encontra em um endereço específico o que facilita a identificação do local onde há fogo. Contudo, a desvantagem pode ser o custo elevado, o que é compensado pela sua eficiência e agilidade. 
  • Sistemas inteligentes - São ideais para grandes condomínios e prédios comerciais. Esta é a opção com tecnologia mais avançada. O sistema é sensível e por isso consegue diferenciar calor, fumaça e outros sinais o que diminui a ocorrência de alarmes falsos. 

Devemos destacar que a escolha ideal depende de cada tipo de condomínio. Além disso, também deve-se ter atenção ao orçamento disponível. Por esse motivo, antes de escolher seu modelo, vale buscar a ajuda de um profissional. 

Tipos de detectores

Existem vários tipos de detectores de incêndio disponíveis no mercado. Assim, o ideal é conhecer cada um e compreender qual se encaixa melhor no condomínio no qual deseja adicioná-los. 

  • Detectores de fumaça - Tem como objetivo identificar as partículas de fumaça no ar. São ideais na detecção de incêndios de combustão rápida ou lenta. Devem estar presentes em locais de risco com acúmulo de fumaça como hall e corredor.
  • Detector de calor - Tem como objetivo identificar aumentos significativos de temperatura. Estão presentes em espaços onde a fumaça é comum, como áreas com sistema de aquecimento e cozinhas. 
  • Detectores de chama - Tem como objetivo identificar radiações emitidas por chamas. Não são tão comuns e costumam surgir apenas em locais de risco específico. 
  • Detectores multissensores - Tem como objetivo combinar várias tecnologias para oferecer um serviço mais completo e com maior precisão. 

O ideal é combinar diversos tipos de detectores, respeitando os espaços estratégicos onde devem ser colocados. Dessa maneira o condomínio poderá proporcionar maior proteção com menos risco de perdas materiais e humanas em tragédias. 

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Manutenção

Um processo extremamente importante para o sistema de alarme de incêndio é a manutenção periódica. Ela garante que, quando necessário, os aparelhos funcionem da melhor maneira possível. 

Assim, buscar por opções de fácil manutenção pode ser uma boa escolha. Também é importante certificar–se de que o dispositivo tem garantia de qualidade e acesso a assistência técnica especializada. 

O processo de manutenção deve ser minucioso. Nele, os especialistas precisam realizar testes regulares nos detectores, alarmes sonoros, bateria e painel de controle. Também é necessário anotar todas as manutenções em relatório assim como exige as normas técnicas. 

Integrações com outros sistemas 

Algo importante nos sistemas de alarme de incêndio são as integrações. Outros dispositivos de segurança podem auxiliar na prevenção de incêndios como câmeras de vigilância e controle de acesso. Isso poderá auxiliar o monitoramento em caso de incêndio, aumentando o tempo de resposta. 

Além disso, ter um contato direto com o Corpo de Bombeiros ou outras empresas de segurança garante o atendimento especializado com rapidez e segurança. Para decidir as integrações, é necessário estudar as necessidades do seu condomínio. 

Treinamento dos moradores

O sistema de alarmes de incêndio é extremamente importante em casos de emergência. Entretanto, apenas eles não são suficientes para evitar tragédias. Os moradores também precisam aprender a agir em casos de incêndio. Por esse motivo é essencial realizar treinamentos periódicos para simular a evacuação. Neles devem ser abordados os seguintes temas:

  • Alarmes sonoros e seus significados;
  • Localização das saídas de emergência;
  • Como utilizar os extintores de incêndio;
  • Os motivos de não usar elevadores durante um incêndio.  

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